quinta-feira, 15 de abril de 2010

Entre Os Muros da Escola









Entre Os Muros da Escola, do diretor Laurent Cantet, mostra o dia-a-dia de um professor de francês e sua turma da 7ª série de um colégio público na França. Os alunos representam a pluralidade étnica resultante tanto da globalização quanto dos tempos da França colonizadora. Nesse aspecto, o filme mostra-se bastante atual, não se esquecendo do preconceito que cada grupo expressa a respeito do outro, ainda que maquiados pela imaturidade dos jovens.

Não há muito que dizer de “história”, pois o filme se desenvolve ora por fatos específicos que desencadeiam ações posteriores, ora por fatos isolados de algum dia qualquer durante o ano letivo.

Isso reforça a opção pela imparcialidade do diretor Cantet, ainda que acompanhemos o professor François Marin por todo o filme. Na verdade, mesmo que tente seguir o rigor das regras do seu trabalho, parece que Marin é um dos poucos que consegue enxergar o outro lado, o do aluno.

É essa questão que transforma o filme num exercício tão difícil. Provavelmente, se eu o tivesse assistido há 5 anos, não seria tão difícil escolher um lado como é agora. O filme nem mesmo parece exigir isso. A proposta é de representar o pequeno universo que dentro dos muros de uma escola – a única cena exterior é a do começo do filme, quando Marin toma seu café numa lanchonete – e como se relacionam seus principais habitantes, alunos e professores, que por si só já compõe mais dois outros universos que é o dos jovens adolescentes e o dos adultos. Para explicitar essa situação: a cena do professor que entra na sala dos professores esbravejando seus alunos e desabafando sobre suas frustrações enquanto seus colegas apenas o ouvem solidariamente até que, sozinho, ele se acalma; no outro lado, os alunos se juntam em protesto contra a possível expulsão de um colega, que protagoniza momentos de céu e inferno no mesmo ano.

Existe um balanço de forças durante o filme. Se os jovens são inexperientes e imaturos, não deixam de ser cruéis em suas palavras ou ações, assim como os professores que se dedicam à educação, mas esbarram na necessidade de cumprir as leis que lhes impõe as instituições da sociedade.

O grande objetivo (e problema) da comunicação acaba mesmo sendo o “outro”, a necessidade de se fazer entender pelo outro. Se a intenção era explicitar esse imenso ruído na comunicação entre professores e alunos, na difícil tarefa de conduzir a educação nas escolas (principalmente as não-particulares), o sentido ficou bem claro.

Esgrima

Entende-se por esgrima como o combate em que são utilizadas armas brancas para atacar e defender-se.

Inicialmente, era utilizado para caça e sobrevivência. Entretanto, com a evolução das armas e da humanidade, passou a se tornar arma de combate, sendo abolida somente com o surgimento das armas de fogo.

Atualmente, existe apenas a esgrima esportiva, sendo esta dividida em três diferentes tipos de armas, a saber: espada, florete e sabre, representando os antigos armamentos utilizados em combate e treino.

Cada arma da esgrima possui sua regra, zona de pontuação e forma de toque, sendo que, na espada e no florete, o toque só pode ser de ponta e, no sabre, com a ponta, o corte e o contra-corte. A pista de esgrima possui 14 metros de comprimento e dois metros de largura; os pontos são indicados por duas lâmpadas que existem no aparelho marcador de toques, uma verde e outra vermelha, acendendo sempre do lado do atleta que realizou o toque, fazendo com que este receba um ponto. Atualmente, as competições de esgrima são disputadas em duas fases: uma classificatória, onde os atletas são divididos em grupos e todos do grupo jogam entre si até um deles marcar cinco toques, no tempo máximo de três minutos; e uma eliminatória, que é disputada até quinze pontos, em três tempos de três minutos, com um minuto de repouso entre eles.


Benefícios da prática de esgrima

- Aumento da força, equilíbrio e habilidades corporais;
- Melhoria da resistência muscular;
- Melhorias na agilidade de pensamento, raciocínio e tomada de decisões;
- Desenvolvimento da coordenação motora;
- Desenvolvimento do poder de concentração.


terça-feira, 13 de abril de 2010

Hélio Oiticica


Nascido em e falecido no Rio de Janeiro em 1937-1980. Estudou com Ivan Serpa após 1954, e entre esse ano e 1956 integrou o Grupo Frente, aderindo posteriormente ao Movimento Neoconcreto e tomando parte nas mostras realizadas entre 1959 e 1961 no Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.

Integrou também a representação do Brasil na exposição internacional de arte concreta realizada em 1960 em Zurique, na Suíça, e esteve presente nas coletivas de vanguarda Opinião 65 e Opinião 66, Nova Objetividade Brasileira e Vanguarda Brasileira, realizadas entre 1965 e 1967 no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte, expondo ainda na Bienal de São Paulo (1957, 1959 e 1965) e na da Bahia (1966).

Até 1959 Oiticica ainda se conservou fiel aos veículos e suportes tradicionais da pintura. Reduziam-se seus quadros de então a efeitos cromáticos e de textura obtidos unicamente com a aplicação de branco, e revelavam um ascetismo que o desenvolvimento posterior de seu trabalho iria desmistificar. Nesses primeiros quadros via-se já muito nítida a tendência do artista a superar o plano bidimensional, pela utilização da cor com evidentes intenções espaciais.

Abandonando o quadro e adotado o relevo, bem cedo incursionaria Hélio por novos domínios, criando seus núcleos e penetráveis, para chegar em seguida à arte ambiental, em que melhor daria vazas a seu temperamento lúdico e hedonista.

Surgem assim, de 1965 em diante, suas manifestações ambientais, com capas, estandartes, tendas (parangolés), uma sala de sinuca (1966), Tropicália (1967, um jardim com pássaros vivos entre plantas, lado a lado com poemas-objetos), Apocalipopótese (1968, reunindo várias manifestações de outros artistas, no Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro), etc.

Todas essas experiências serão objeto de importante exposição efetuada em 1969 na Whitechapel Gallery, de Londres - no seu dizer, "uma experiência ambiental (sensorial) limite".

Em setembro de 1971, de Nova York onde se fixara, o próprio Hélio Oiticica, em texto difundido na imprensa carioca, assim se expressava:

«Se há gente interessada em minha obra anterior, melhor, mas não vou expô-la ou ficar repetindo ad infinitum as mesmas coisas; não estou aqui para fazer retrospectivas, como um artista acabado; estou no início de algo maior; quem não entender que se dane; procurem-se informar melhor e respeitar idéias e trabalho feito.»

Hélio Oiticica, que em 1970 tomou parte em Nova Iorque na mostra Information, organizada pelo MOMA, recebendo nesse mesmo ano bolsa de estudo da Fundação Guggenheim, viveu nos Estados Unidos até 1978, quando regressou ao Brasil e de novo se fixou no Rio de Janeiro, iniciando então a última fase de sua breve carreira.

Em 1981, um ano apenas após sua morte, seus irmãos Cesar e Cláudio criaram o Projeto Hélio Oiticica, destinado a preservar material e conceitualmente a obra do artista de quem a Galeria São Paulo, em 1986, levou a cabo importante exposição intitulada O q faço é Música, cujo título retoma um texto de sua autoria:

«Descobri que o que faço é MÚSICA e que MÚSICA não é "uma das artes" mas a síntese da conseqüência da descoberta do corpo.»

Nos últimos anos, em nível inclusive internacional, a importância de Hélio Oiticica como artista seminal dos novos desdobramentos da arte ocidental de fins do século e do milênio tem sido posta em destaque através de exposições itinerantes realizadas entre 1992 e 1994 em Paris, Roterdã, Barcelona, Lisboa e Mineápolis, sala especial na Bienal de São Paulo em 1994 e participação nas Bienais de 1996 e 1998 etc.

Por fim, ressalte-se a criação no Rio de Janeiro, em 1996, do Centro de Artes Hélio Oiticica.

Estudo do Corpo "Anatomia"

Anatomia estuda todas as partes do corpo humano, todos os órgãos, todas as articulações, todos os ossos, todos os sistemas, todos os músculos, etc. Cada parte que há dentro de nós é estudada.

A anatomia pode ser vista em diferentes pontos de vista. Existe a do ponto de vista dos médicos, que para eles a anatomia humana é você ter o conhecimento da forma exata, da posição exata, do tamanho e da relação entre as várias estruturas do corpo humano, isso caracteriza a saúde. Esse estudo é chamado de anatomia descritiva ou topográfica, ou até pode ser chamada de antropometria.

Hoje em dia as partes do corpo humano mais estudadas através da internet são o coração, o sangue, o sistema imunológico, o esqueleto, o sistema articular, os tecidos do corpo humano, o sistema digestório, o sistema linfático, etc. É realmente muito interessante aprender sobre o nosso corpo.











Veias do corpo















Corpo Humano



















Corpo Humano 2























Vasos Sanguineos do Corpo Humano

Jogos Eletronicos














O objetivo desta aula é analisar as possibilidades do uso do game para aprender as regras e novos esportes para usar tambem em fins educativos,ultilizando para isso alguns conceitos de pedagogia simbólica Junguiana,assim como alguns conceitos que são próprios do universo do jogo,sobretudo aqueles apresentado por Huizinga.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Pratica do Xadrez

Foi muito bom jogamos xadrez no clube o mais o importante foi o que o jogo, tem que ter uma estratégia , concentração , e sempre ficar atento a cada jogada que você der, como a do adversário pois qualquer erro pode acabar comprometendo o seu próprio jogo.. E o Xadrez é como na vida real , como o "peão" você tem que dar um passo de cada vez ,tem que tomar cuidado no caminho que vamos seguir para não acabar sendo surpreendidos, um objetivo que temos na vida.é tambem um jogo que meche muito com a nossa paciência....

filme "Filhos do Paraíso"

O belíssimo filme “Filhos do Paraíso” (“Children of Heaven”, em inglês), do diretor iraniano Majid Majidi contém muitos elementos metafóricos que simbolizam diversas circunstâncias de nossa vida, seja ela no âmbito pessoal, profissional, cultural ou religioso. No entanto, concentrar-me-ei somente ao aspecto pessoal e religioso.


A narrativa conta a estória de Ali, uma criança que perde os únicos sapatos da irmã Zahra. Como são filhos de uma família pobre, Ali propõe dividir os seus próprios sapatos com a menina trocando-os durante os turnos da escola. A trama se desenvolve circunscrevendo este fato em que Ali procura ressarcir a irmã e no decorrer da estória muitas emoções vêm à tona.


Percebemos que grande parte da vida dos personagens principais é passada correndo entre as vielas de Teerã no intuito de trocarem os sapatos, únicos para ambos. Estas vielas representam muitos dos obstáculos que tentamos transpor todos os dias, no meio do caminho da realização dos nossos projetos, mas também significam o próprio caminho, a estrada, o processo constante do ciclo da vida, o eterno recomeço. Às vezes, ansiando por chegar a algum lugar, a uma meta, nos esquecemos de contemplar o processo, o meio, a via de acesso, as coisas e acontecimentos ao redor que são, verdadeiramente, o fator de amadurecimento e experiência humana e por que não divina?


Podemos citar a proteção que Ali tem para com a irmã como exemplo de solidariedade, de uma fraternidade há muito tempo relegada como instrumento improdutivo em nossa sociedade capitalista na qual o lucro e a vantagem são substâncias obrigatórias nas relações sociais, profissionais e até mesmo religiosas.


As andanças de Ali são sempre interrompidas bruscamente pelos momentos em que ele se refresca com a água. A mesma é presente no filme de várias maneiras. Neste contexto, a água simboliza o alívio, a refrescância, apaziguamento, a serenidade, pois esta sempre aparece nos instantes críticos e estressantes da trama, quebrando a tensão existente entre as personagens e os conflitos interiores de Ali. Na cena final em que ele, após vencer a corrida, coloca os pés machucados e fatigados na água, o peixe surge como outro elemento simbólico para reforçar esta sensação de leveza. Podemos ainda fazer uma analogia religiosa quando os peixes parecem “lamber” as feridas de Ali. É interessante lembrar que o peixe é um dos símbolos do cristianismo, já que a palavra peixe, em grego ichtus, forma as iniciais da frase: "Jesus Cristo de Deus Filho Salvador".


Certamente, esse filme ainda tem muito a acrescentar a todos nós que buscamos sejam soluções práticas que a vida nos implica como também um sentido para a vida, uma resposta, algo que transcende às especulações e explicações científicas. A narrativa não se esgotará semanticamente nesta breve reflexão.